Scabora segue como candidato natural a sucessão e nas amostragens aparece do tamanho do seu esforço

O vice-prefeito, Edson Scabora (MDB), conta com a simpatia de todos que o conhecem. Sujeito de trato fácil, de fala professoral, remetendo à suas origens profissionais. Candidato natural à sucessão do patrão, corre atrás para consolidar essa condição e numa amostragem ou outra, ainda sem o rigor do método científico, aparece do tamanho do seu esforço até aqui.  Oscila perto de supostos líderes nas enquetes e demonstra que não está no cenário como figurante. Não tem sido muito eficiente em suas incursões no ambiente virtual, onde ainda derrapa na busca de conexão mais didática com espectador, mas tem se empenhado para valorizar-se como opção em 2024. Aparenta ter gordura para queimar nesse esforço e só faltam poucos detalhes para se posicionar como candidato que pede olhar mais atento.

Inquilino

No corre para substituir o atual inquilino do gabinete estão outros candidatos declarados e aqueles que ainda não foram vistos. Entre os que já não escondem a intenção estão Humberto Henrique (SD), Homero Marquese (REP), Evandro Oliveira (PSDB), Do Carmo (UB), Dr. Batista (UB), Francisco Favoto (PSD), Sidnei Telles (Avante), Ana Lúcia (PDT)… A lista é longa!

Carruagem

Corre à boca pequena que pequeno grupo de empresários não está satisfeito com o andar da carruagem política em Maringá. Apesar do tamanho, a confraria tem bala na agulha para vitaminar candidatura low profile, ou seja, nome que não está no radar, mas pode ganhar algum relevo com os investimentos certos – e amarrações!

Vinho

De concreto, apenas algumas garrafas de vinho de rótulos diversos, mas consagrados (e caros!) que embalou a conversa. Não foi uma reunião só da confraria, mas de mobilizadores políticos que buscam não apenas protagonismo no cenário, mas interferir no roteiro da campanha para prefeito de 2024. Movimento sólidos que vão bater na porta do governador.

Conversa

Quem participou da conversa, com a promessa do sigilo, afirma que não foi a primeira e nem será a última reunião. A próxima deve contar com a participação de enviado direto do Palácio Iguaçu para entender melhor a demanda e objetivo do grupo. Se sabe, no entanto, que há um descompasso entre esses empresários e o atual inquilino da prefeitura.

Pandemia

O entrevero teria nascido na pandemia e se criado a seguir, alimentado por alguma arrogância do alcaide de plantão. Falta de diálogo e diplomacia teria alimentado o desconforto e empurrado o grupo para as bordas do cenário. De lá, olham e projetam interferência para fortalecer algum lado. E não e do prefeito e do seu entorno.

Futuro

Há quem diga, no entanto, que o futuro prefeito de Maringá já foi definido no conforto do ar condicionado, em conversas reservadas entre quem manda e mandados. Só ainda não avisaram o eleitor. Talvez seja exatamente essa outra conversa que gerou a reunião com vinho. Estão organizando a festa e ignorando convidados importantes. Ou que se acham!

Experiência

O prefeito Ulisses Maia segue correndo pequenas e médias cidades do interior do Paraná a propósito trocar experiências com outros gestores públicos. Em Farol, município de pouco mais de 3 mil habitantes, próximo a Campo Mourão, o anfitrião, Oclecio Meneses, diz que trataram de projetos junto ao governo e sobre a conjuntura política estadual.

Estranho

Estranho esse turismo do prefeito, considerando o propósito declarado e mais ainda a reta final do mandato, quando, na prática, não há mais tempo para aplicar algum projeto mais inovador, importado de Farol ou outro município. Suspeita-se que o turismo regional tenha objetivo menos, digamos, de interesse da cidade, e sim do turista.