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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/paranada/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/paranada/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Criada há 33 anos, a Região Metropolitana de Maringá (RMM) mais que dobrou de tamanho nesse período, rompendo com o padrão existente em outras em composições semelhantes existentes país afora. Com essa configuração, as ações coletivas para solucionar problemas comuns não só perdem força, mas inexistem. Raros foram os avanços e neste momento nem mesmo há um coordenador responsável, normalmente indicado pelo governo do Paraná.
Em 1998, quando a RMM foi instituída por lei, era formada por Maringá, Ângulo, Mandaguari, Iguaraçu, Mandaguaçu, Paiçandu, Marialva e Sarandi. Em 2002 foi incorporado o município de Floresta, em 2005 mais sete, em 2010 outros 10 e em 2012 Nova Esperança reforçou o grupo. Hoje, ela é composta por 27 municípios.
A formação original era convergente com modelo tradicional, que valoriza a proximidade de municípios para buscar soluções para problemas comuns nas mais diversas áreas, como mobilidade, transporte coletivo, saneamento, segurança e saúde, entre outros.
De acordo com o Observatório das Cidades, instituto dedicado ao estudo dos problemas metropolitanos frente ao desenvolvimento nacional, do total de municípios que formam a RMM, apenas cinco compõem a Área de Concentração de População (ACP). “Ou seja, somente uma ínfima quantidade de municípios realmente fazem parte do processo de conurbação com a cidade polo”, diz estudo publicado no site do instituto.
Cidades cuja expansão urbana se interagem, a chamada ‘conurbação’, que praticamente acabam com os espaços vazios, preenchidos pela ocupação, residencial, comercial ou industrial, normalmente têm problemas convergentes. Formam, assim, regiões metropolitanas, com desafios que devem ser enfrentados conjuntamente.
A formação original da RMM reunia municípios conurbados e, portanto, com problemas comuns. A Lei Complementar 83, de 1998, previa que as cidades buscassem planejamento integrado para o desenvolvimento econômico e social, listando ainda água, rede de esgoto, limpeza, pública, transporte, sistema viário e meio ambiente como temas que justificam ações conjuntas.
Cidades como Sarandi e Paiçandu, mais imediatamente conectadas a Maringá, tem problemas específicos cuja solução remeteria a ações da RMM. Segurança, mobilidade e transporte coletivo, para ficar apenas em três temas, são problemas cuja busca de solução poderia estar inserida no contexto do debate coletivo.
Órgãos de segurança ainda se resolvem de forma corporativa, ou seja, se organizando entre eles para enfrentar a criminalidade, essencialmente gerada pelo tráfico de drogas. O mesmo não ocorre com a mobilidade e as dificuldades de conexão entre as duas cidades, especialmente no trecho Maringá- Sarandi.
Todos os dias cerca de 30 mil pessoas deixam suas casas para trabalhar em Maringá. O deslocamento dessa massa de trabalhadores ocorre a bordo de ônibus por um gargalo, criado no limite das duas cidades, onde começa o Contorno Norte, grande obstáculo ao fluxo de veículos e onde se verificam retenções enormes pela manhã e à tarde.
Projetos com solução para o problema não avançam além das salas de reuniões, enquanto isso, o drama de quem tem que cruzar o local só aumentou – assim como a falta de paciência. Também não se desenrolam outros projetos que se propõem a criar ligações alternativas, à esquerda e à direita da rodovia, o que facilitaria a conexão entre as duas cidades.