Parque ‘Avatar’, na Zona 6, não sai do papel depois de 5 anos

Parque ‘Avatar’, na Zona 6, não sai do papel quase 5 anos depois de ser anunciado

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Parque ‘Avatar’, na Zona 6, não sai do papel quase 5 anos depois de ser anunciado

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A revitalização do trecho de 600 metros entre a avenida 19 de Dezembro e a rua Arlindo Planas, em Maringá, pode deixar de ser sonho para os moradores da Zona 6. Anunciada em 2018 pelo vice-prefeito, Edson Scabora, a recuperação da área passa pela realização de concurso para escolher projeto Parque ‘Avatar’, depois de fracassada a tentativa de escolher o modelo de intervenção via licitação.

 

Em entrevista a rádio Jovem Pan, Edson Scabora, prefeito em exercício, contou que o projeto chegou a ser licitado e empresa vencedora, de Santa Catarina, iniciou a execução do trabalho, mas desistiu. A ideia agora é realizar concurso público, a exemplo do que já foi feito com o Eixo Monumental, para realizar o projeto e, na sequência, a obra. Não há previsão de prazo ou custo estimado.

 

Sob o trecho corre linha do trem, rebaixada num longo e demorado processo que acabou com o transtorno do tráfego ferroviário no centro da cidade.  O túnel avançou sobre trecho da Zona 6 e o local, com início na avenida Guaíra no cruzamento com a avenida 19 de Dezembro, e o local pede intervenção cobrada e esperada por moradores. A notícia do parque foi dada a eles em maio de 2018.

 

Na perspectiva artística apresentada a representantes da associação de moradores do bairro previa-se um parque futurista, com pista de parkour, cineteatro a céu aberto, pista de caminhada, playground, food trucks e acesso à internet, entre outras opções de lazer. A intervenção se afinava com o conceito defendido pelo prefeito Ulisses Maia, de devolver a área pública para o cidadão.

 

 

Sem área de lazer e estímulo à criminalidade

 

A ideia do parque, nascida no início da gestão Ulisses Maia, ainda não prosperou, assim como projeto original de avançar a avenida Guaíra pelo trecho ligando a via até a rua Arlindo Planas. Segundo o prefeito exercício, Edson Scabora, não se observou ganhos de mobilidade viária na intervenção. Para os moradores, a melhor solução seria o parque, agora em compasso de espera.

 

A realização de concurso público para escolha do projeto, como indicou Scabora, é processo demorado e, num segundo momento, após superada esta fase, se impõe a segunda, ainda mais morosa: a licitação. O prefeito em exercício reconhece as dificuldades do processo licitatório e, portanto, a solução para o problema do trecho está longe de ser alcançada.

 

Trecho com iluminação precária e mal conservado, a área com cerca de 30 mil metros quadrados é vista com apreensão por moradores, considerando a presença frequente de usuários de drogas no local. As casas fazem fundo com o terreno, sob o qual está a linha ferroviária, e a construção do parque seria a solução mais adequada. Até porque falta área de lazer na região.

 

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