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Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/paranada/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Orgulho de ter compartilhado da jornada com Zapatinha, torturado pela ditadura - Paraná da Gente

Orgulho de ter compartilhado da jornada com Zapatinha, torturado pela ditadura

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A morte de Cândido Gomes Gaya, Zapatinha para muitos, mas Cândido como o conhecia, trouxe-me lembranças do período em que trabalhamos juntos na extinta revista POIS É, publicação maringaense de curta existência, mas de imensa repercussão no meio. Assinavam a revista três jornalistas a quem devo minha formação profissional básica: José Antonio Moscardi, Manuel Messias Mendes e Luiz Carlos Rizzo.   Cândido fazia ‘bicos’ como revisor da revista e nossos diálogos sempre permeavam a política e o período em que sofreu nas mãos dos militares. Tinha a fala e os movimentos comprometidos pelas sessões de torturas sofridas durante o regime militar por conta de sua militância política O tema era recorrente em suas lembranças e abordava o suplício com misto de raiva e sofrimento. Rememorava os acontecimentos com riqueza de detalhes, sempre acrescentando minúcias para realçar o terror daqueles tempos que, no início da segunda metade da década de 1980, não eram tão longínquos assim. Eu, na jovialidade inquieta dos meus vinte poucos anos, mas já curado no ardor da militância estudantil que menos de uma década atrás gritava palavras de ordem contra a ditadura, tinha em Cândido a personagem viva daquele período de terror. O reencontrei ao acaso algumas vezes nas décadas seguintes e trocamos reminiscências sobre nosso período de convivência, quando aprendi lições importantes para a vida no âmbito da resistência política contra ditaduras, de esquerda ou direita, e a defesa intransigente da democracia. Orgulho imenso de ter compartilhado com ele um trecho da jornada!

Democracia

Personagens como Cândido, e seu sofrimento nas garras da ditadura, nos lembram que a democracia é contraditória em muitos aspectos, mas permanece como o modelo político que deve ser perseguido e sempre aperfeiçoado. Não há margem para qualquer tipo de totalitarismo, independente de cor partidária ou inclinação política.

Vigilância

A vigilância para preservar a democracia de ameaças frequentes, sejam de esquerda ou direita, deve ser contínua e atenta, mas se insinua aqui e acolá tentativas de reduzir espaços de liberdade com intervenções no estilo jabuti: por trás da casca, sempre pode se esconder a intenção que os olhos não alcançam.

Estar

Depois de muito esforço do secretário de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Maringá, Gilberto Purpur, finalmente o Estar Eletrônico vai entrar em operação. A área de atuação do atual modelo não será ampliada, mas a cobrança pelo tempo de parada será mais rígido e, portanto, sem margem para não ser alcançado pelo espectro digital.

Sistema

Hoje, em função do trabalho essencialmente humano, é comum o sistema ser burlado, ou seja, a fiscalização muitas vezes não alcança o veículo estacionado em área pública que extrapolou o tempo de uso sem a contrapartida do pagamento. Com o sistema digital acaba essa possibilidade. Tudo indica que o modelo será mais rentável.

Jornal

O histórico Jornal do Povo, o único diário impresso da cidade, capricha nas manchetes para mostra problemas recorrentes na cidade. Apontou recentemente que a avenida Getúlio Vargas, no centro de Maringá, caminha para se tornar uma ‘cracolândia’, tamanho o número de usuários de drogas que se faz ponto no local


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Redação

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