Aids: Número de casos de recua no PR, e acompanha as estatísticas

Número de casos de Aids recua no PR, e acompanha as estatísticas nacionais

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Número de casos de Aids recua no PR, e acompanha as estatísticas nacionais

Número de casos de Aids recua no PR, e acompanha as estatísticas nacionais

 

Boa notícia: os casos de Aids por 100 mil habitantes no Paraná recuaram 36,7% entre 2015 e 2019, período em que a mortalidade provocada pela síndrome caiu 22,6% para o mesmo grupo populacional, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Os dados acompanham estatísticas nacionais, que apontam queda nas ocorrências da doença. 

O Brasil tem 920 mil pessoas que vivem positivadas. Dessas, 89% foram diagnosticadas e 77% fazem tratamento com medicamentos antirretrovirais, que são remédios para impedir a multiplicação do vírus no organismo, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O ‘paciente zero’ foi identificado com sintomas da doença há 40 anos. Foi 1981, mas os médicos acreditam que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids na sigla em inglês) tenha surgido na década de 1930, quando macacos transmitiram a doença aos humanos.  

Nos anos de 1970 e 1980, pacientes relatavam sintomas que não eram convergentes com nada conhecido. Fadiga, perda de peso, pneumonia e baixa imunidade levaram à descoberta do vírus, em 1984. Instalou-se pânico, mas acreditava-se numa vacina antes do final da década. 

 

Inicialmente, a Aids foi definida como ‘peste gay’, pois grande número de vítimas surgiu entre comunidades homossexuais. Na época, criou-se um preconceito que prevalece até hoje. Contudo, concluiu-se imediatamente que o vírus não distingue a opção sexual e cobra de todos prevenção, especialmente o uso de preservativo nas relações sexuais.

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo SUS, nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

 

A infecção pelo HIV pode ser detectada em 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de janela imunológica.

 

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de dezembro de 2020, 53% dos casos afetam homossexuais e bissexuais e 30% de heterossexuais. Usuários de drogas injetáveis formam público de 1,3%. Entre mulheres, 86% são contaminadas em relações heterossexuais. 

 

Novas drogas permitem vida normal para portadores de Aids

 

Em tempo de pandemia do coronavírus, muitas doenças transmissíveis perderam o protagonismo, mas permanecem fazendo vítimas e exigindo prevenção. A Aids continua como uma síndrome perigosa e estima-se que já tenha matado quase 40 milhões de pessoas no mundo. Número semelhante de pessoas são portadoras do vírus. 

 

Com a descoberta de novas drogas para controle, a síndrome já não é uma doença tão mortal. Uma combinação de medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus e permite que os pacientes levem vidas mais longas e saudáveis, sem que seu sistema imunológico seja afetado rapidamente. 

 

Esses medicamentos também são usados como medida preventiva, para diminuir a transmissão. Estima-se que 21,7 milhões de pessoas recebam ARVs atualmente, o que significa que pelo menos 15,2 milhões de pessoas infectadas continuam sem tratamento, considerando a estimativa de cerca de 37 milhões de portadores do vírus.

 

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